Wines, Wine Cellars and Estates
Rotas e Caminhos
"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir"
Fernando Pessoa
Percorrer as Rotas dos Vinhos do Porto e Norte de Portugal é uma oportunidade para conhecer a alma vitivinícola desta região. Entre as paisagens de cortar o fôlego, que apelam à contemplação, e séculos de história que nos sussurram a cada esquina, cada vinho conta uma história única, moldada pelo território e pelas tradições.
Do prestigiado Vinho do Porto até ao fresco Vinho Verde, sem esquecer os distintos vinhos do Douro, cada território revela uma experiência singular. Num território onde a cultura, a gastronomia e a natureza dão as mãos para criar memórias e sabores inesquecíveis.
Prepare os sentidos e venha conhecer as Rotas dos Vinhos do Porto e Norte de Portugal.
No Porto e Norte de Portugal, o enoturismo assume uma dimensão única. Vinhos de excelência convidam-nos a sentar à mesa e saborear paisagens deslumbrantes, embalados por histórias seculares.
As Rotas dos Vinhos desta região são verdadeiras viagens sensoriais que nos levam pela mão a explorar o coração das suas vinhas, o pulsar das suas aldeias e a paixão das suas tradições. Conheça cada uma dessas rotas.
Municípios: Murça, Tabuaço, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Foz Côa, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, Lamego, Armamar, Peso da Régua, Alijó, São João da Pesqueira, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Porto, Vila Real.
Castas brancas dominantes: Gouveio, Malvasia Fina, Moscatel, Rabigato e Viosinho
Castas tintas dominantes: Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional (Vinho do Porto), Sousão e Tinta Amarela
Não há melhor forma de descobrir, compreender e sentir os Vinhos do Douro e do Porto do que visitar a região onde nascem, percorrendo a Região Demarcada do Douro − a mais antiga do mundo −, ao longo do Vale do Rio Douro, pelas cidades, vilas e aldeias vinhateiras.
Neste trajeto cruzam-se três locais emblemáticos classificados como Património Mundial pela UNESCO: o Centro Histórico do Porto (1996), o Vale do Côa (1998) e o Alto Douro Vinhateiro (2001).
A beleza poética desta região serviu de inspiração a escritores como Eça de Queiroz e Miguel Torga ("o prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir").
Explorar a cidade do Porto é descobrir uma arquitetura histórica impressionante e inúmeros monumentos que guardam a memória da sua história rica. Mantendo a irreverência que a caracteriza há séculos, a Invicta vibra hoje com novos talentos na gastronomia e uma oferta artística diversificada e inovadora. Atravessando a Ponte Luís I, em apenas alguns minutos chega-se a Vila Nova de Gaia, onde as afamadas caves de Vinho do Porto estão de portas abertas para mostrar, ensinar, recordar e dar a provar o Vinho do Porto, antes que a viagem siga para o majestoso Vale do Douro.
O rio Douro nutre o excelente terroir da região, que produz duas Denominações de Origem Protegidas (DOP): Douro e Porto. Ao aventurar-se pelo seu Vale, um dos destinos turísticos mais icónicos do mundo, prepare-se para desfrutar de experiências únicas nas Quintas, famosas pela hospitalidade das suas gentes.
O Vinho do Porto é um vinho fortificado, produzido exclusivamente na região do Alto Douro, a primeira Região Vinícola Demarcada e regulamentada do mundo (1756). Reconhecida pela UNESCO como uma "paisagem cultural viva e em constante evolução, de beleza excecional", esta região é um símbolo de tradição e de excelência.
Caracterizado pelos seus aromas ricos e intensos, pelo final longo e persistente, tanto no nariz como no paladar, e pela diversidade de níveis de doçura e cor, este vinho possui um teor alcoólico elevado, geralmente entre 19% e 22%. A sua ampla variedade de estilos, cada um com características únicas, permite combinações gastronómicas surpreendentes, por vezes inesperadas, que elevam qualquer experiência culinária.
Municípios: Amarante, Marco de Canaveses, Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vizela, Baião, Resende, Cinfães, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto, Ribeira de Pena, Esposende, Barcelos, Braga, Vila Verde, Amares, Terras de Bouro, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Monção, Melgaço, Castelo de Paiva, Paços de Ferreira, Paredes, Lousada, Felgueiras, Penafiel, Valongo.
Castas brancas dominantes: Alvarinho, Arinto (Pedernã), Avesso, Azal, Batoca (Alvaraça), Loureiro, Trajadura (Treixadura).
Castas tintas dominantes: Alvarelhão (Brancelho), Amaral, Borraçal, Espadeiro, Padeiro, Pedral, Rabo de Anho e Vinhão.
A Rota dos Vinhos Verdes é um convite para explorar a milenar cultura vinícola da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no Noroeste de Portugal, num roteiro que combina sabores únicos, paisagens deslumbrantes e experiências inesquecíveis. O Vinho Verde é um símbolo de autenticidade e frescura: as castas autóctones e o terroir distinto conferem-lhe uma identidade única, reconhecida internacionalmente pela sua qualidade.
A gastronomia minhota é o cúmplice perfeito para os variados estilos de Vinho Verde. Pratos tradicionais, como o arroz de sarrabulho ou o bacalhau à minhota, ganham uma nova dimensão quando harmonizados com estes vinhos leves e aromáticos. Comer e beber bem é por aqui encarado como uma celebração da hospitalidade local e da riqueza cultural.
As quintas da região dispõem de um alargado leque de argumentos para atrair qualquer visitante: provas de vinho, passeios entre as vinhas, piqueniques ao ar livre, tours de jipe, relaxamento em SPA e muito mais. Cada detalhe é pensado para proporcionar momentos de lazer inesquecíveis, seja para famílias, entusiastas do enoturismo ou meros curiosos.
Explorar a Rota dos Vinhos Verdes é também mergulhar na riqueza histórica e cultural do Minho: cidades como Braga, Guimarães e Viana do Castelo revelam séculos de história eternizados nos seus monumentos e tradições. Vilas e aldeias como Ponte de Lima e Sistelo, respetivamente, encantam pela sua autenticidade.
Nada como aproveitar as vibrantes festividades locais para conhecer as tradições e as gentes: romarias como a Festa da Senhora d’Agonia, em Viana do Castelo, e as Feiras Novas, em Ponte de Lima, são das melhores formas de celebração das raízes culturais da região.
A Rota dos Vinhos Verdes cruza o famoso Caminho Português de Santiago. Partindo do Porto e atravessando vales e sub-regiões do Vinho Verde, os viajantes e peregrinos desbravam um percurso rico em devoção e beleza natural.
O Vinho Verde, único no mundo, é o par perfeito para saladas, peixe e marisco, pratos muito presentes nas vilas piscatórias do litoral norte. Sob a forma de tinto, é um inseparável companheiro do tradicional prato de rojões à moda do Minho e do famoso arroz de sarrabulho.
Conheça as várias Rotas Temáticas do Vinho Verde.
A Rede das Capitais de Grandes Vinhedos (Great Wine Capitals Global Network) é uma associação de oito cidades metropolitanas que partilham um património económico e cultural fundamental: as suas regiões vinícolas internacionalmente reconhecidas.
Esta é a única associação deste tipo que abarca os designados “Velho” e “Novo” mundo do vinho, e dedica a sua existência a promover intercâmbios turísticos, de educação e de negócios entre os centros urbanos internacionalmente conhecidos de Bordéus, Cidade do Cabo, Florença, Mainz, Mendoza, Porto, Bilbau-Rioja e São Francisco-Napa Valley.
O Porto faz-se representar na rede pelas regiões vitivinícolas do Porto e Douro e dos Vinhos Verdes, participação coordenada pela Câmara Municipal do Porto. Anualmente, o concurso internacional “Best Of Wine Tourism” premeia os agentes promotores de enoturismo de cada cidade.
Municípios: Moimenta da Beira, Sernancelhe, Tarouca, Penedono, São João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar e Lamego.
Castas brancas dominantes: Bical, Cerceal, Fernão Pires, Gouveio e Malvasia Fina.
Castas tintas dominantes: Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional nos tintos.
O património histórico e cultural da região Távora-Varosa é marcado pela presença, no século XII, dos monges agrónomos de Cister. Foi nesta época que nasceu o Mosteiro de São João de Tarouca, ao qual se juntaram, mais tarde, o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, do século XIII, e o Convento de Santo António de Ferreirim, do século XVI, este último pertencente à Ordem de São Francisco. Estes mosteiros enriqueceram a paisagem do Vale do Varosa e desempenharam um papel fundamental na introdução da viticultura na região, transformando a vinha e a produção de vinho em pilares económicos.
Foram esses monges que plantaram as primeiras vinhas, moldando o território que hoje integra a Denominação de Origem (DO) Távora-Varosa, um legado que deu origem à designação "Vinhos de Cister," uma homenagem à influência marcante desta ordem monástica.
Reconhecida como uma região nobre de vastos vinhedos, Távora-Varosa foi a primeira em Portugal a ser demarcada para a produção de espumantes, em 1989. A região destaca-se pelos seus excelentes espumantes, que rivalizam com os melhores do país, bem como pelos seus aromáticos e frutados vinhos brancos, rosés e tintos, que refletem a qualidade inigualável do terroir local.
O itinerário tem início em Moimenta da Beira, uma vila com grande tradição histórica, onde vale a pena visitar o Convento de Nossa Senhora da Purificação e o Solar das Guedes, atualmente a Biblioteca Municipal.
Seguindo para Tabuaço, o pórtico da Igreja de São Pedro das Águias, construído no século XII numa encosta escarpada, é uma verdadeira joia arquitetónica que não deve passar despercebida. Depois da Serra da Lapa, ergue-se o antigo Santuário da Senhora da Lapa, cuja capela foi edificada no século XVII pelos jesuítas, e o Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção de Tabosa, pertencente às Monjas da Ordem de Cister.
Em Sernancelhe, a paisagem é dominada por castanheiros, símbolo da importância da castanha na região. Na vila, a Igreja Matriz, com esculturas românicas de grande valor, o pelourinho do século XVI e o Solar Barroco dos Carvalhos são pontos de interesse a não perder. As ruas e jardins da vila estão enriquecidos por esculturas em granito, que conferem um charme especial ao local. O percurso termina com uma vista deslumbrante a partir do Castelo de Penedono, erigido a 930 metros de altitude, um marco imponente da região.
Municípios: Chaves, Vila Pouca de Aguiar, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Murça, Valpaços, Vinhais, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo.
Castas brancas dominantes: Côdega de Larinho, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato, Síria, Viosinho.
Castas tintas dominantes: Bastardo, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Amarela, Tinta Gorda, Marufo e Trincadeira.
Situada no nordeste de Portugal, para lá da serra do Marão, a região de Trás-os-Montes é um território marcado por montes imponentes, vales profundos e uma diversidade natural única. A paisagem alterna entre exuberantes vales verdejantes, colinas antigas cobertas de bosques e olivais, extensas vinhas e amendoeiras floridas.
Esta riqueza visual reflete-se também na produção de vinhos de grande qualidade, cuja tradição remonta à época romana, como atestam os lagares escavados em rocha encontrados em diversos concelhos.
Na paisagem de Trás-os-Montes, os Parques Naturais do Alvão e do Montesinho surgem como um cenário encantado, povoado por aldeias preservadas e um património natural e cultural rico, perfeito para atividades ao ar livre. Em Bragança, não pode deixar de visitar o Centro de Arte Contemporânea dedicado à pintora Graça Morais. Entre as tradições ancestrais da região, destaca-se o Carnaval de Podence, reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Os vinhos do planalto mirandês são o complemento perfeito para realçar os sabores autênticos dos pratos de carne que caracterizam a experiência gastronómica desta região. Em Miranda do Douro, situada no extremo do Parque Natural do Douro Internacional, há tesouros de valor incalculável: o mirandês, a segunda língua oficial de Portugal, e as danças tradicionais dos pauliteiros, uma herança cultural de origem celta, são apenas dois deles.
Com um clima caracterizado por verões quentes e invernos rigorosos, as vinhas nascem e vivem a altitudes entre os 350 e os 750 metros, em solos graníticos e xistosos que, aliados às castas autóctones e à existência de vinhas velhas centenárias, conferem aos vinhos transmontanos uma identidade inconfundível. Esta tipicidade é potenciada pelas características únicas do terroir da região.
A diversidade da região permitiu a criação de três sub-regiões reconhecidas pela Denominação de Origem (DO) Trás-os-Montes: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. Estas áreas foram definidas com base em critérios como a altitude, a exposição solar, o clima e a composição dos solos. Para além da DO, a região também produz vinhos com Indicação Geográfica (IG) Transmontana, ambas reconhecidas oficialmente em 2006.
Com vinhos que refletem a singularidade da sua geografia, do seu clima e da cultura, Trás-os-Montes afirma-se como uma região vitivinícola de referência. A combinação de técnicas ancestrais com inovações tecnológicas, assegura a continuidade de uma tradição secular, enquanto, simultaneamente, eleva os padrões de qualidade e promove o nome da região além-fronteiras.
Independentemente da rota que escolha descobrir, prepare-se para uma geografia de afetos com sotaque do Norte. Venha com tempo para se deslumbrar com calma e deixar cá um pedaço do seu coração.
Ao percorrer as Rotas dos Vinhos, os visitantes embarcam em verdadeiras viagens de descoberta de regiões vitivinícolas com séculos de tradição, onde o vinho, mais do que uma bebida, é um elemento intrínseco ao património cultural e histórico. A Rota dos Vinhos Verdes, por exemplo, permite mergulhar na milenar cultura vinícola do Minho, nas suas origens, sabores e na profunda beleza natural da região.
Não descurando nenhum dos sentidos, estas rotas oferecem também uma imersão na gastronomia local, oferecendo degustação de pratos tradicionais que se harmonizam perfeitamente com os vinhos de cada região. A combinação de vinhos com a culinária regional proporciona uma experiência sensorial única, enriquecida pela envolvente paisagem natural e pelo contacto com as tradições locais.
As experiências de enoturismo no Porto e Norte são instrumentos privilegiados de divulgação do seu património vitivinícola, através das quais os visitantes têm a oportunidade para compreender o vinho no seu meio natural e descobrir todos os aspetos culturais e turísticos de cada região.
Os vinhos da região do Porto e do Norte de Portugal desempenham um papel fundamental na identidade cultural e económica do país.
A Região Demarcada do Douro representa duas Denominações de Origem de renome: Porto e Douro. Mais do que um certificado de origem, são um símbolo de história, de tradição e de qualidade, vinculados ao território que as produz. No contexto de um mercado globalizado, onde a diversidade de produtos é imensa, o Vinho do Porto e os vinhos do Douro destacam-se pela sua tipicidade e unicidade, características que reforçam o seu valor e prestígio.
A denominação de origem Porto, um verdadeiro selo de identidade, simboliza a ligação intrínseca do produto ao seu território. A tipicidade reflete a relação entre o vinho e o ambiente onde é produzido, enquanto a unicidade garante que as suas características específicas sejam inimitáveis. É esta combinação que confere aos vinhos do Porto e Douro a sua exclusividade, assegurando que a diversidade de vinhos dentro destas denominações seja sempre identificável e de qualidade.
A força destas denominações de origem está também na sua capacidade de estabelecer uma relação simbiótica entre marca e território. Este vínculo transmite confiança ao consumidor, garantindo produtos de excelência certificados pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP). O Vinho do Porto, produzido exclusivamente na Região Demarcada do Douro, é um vinho licoroso que simboliza prestígio e identidade. Este prestígio é alavancado pela sua história, qualidade intrínseca e ligação geográfica única.
O Vinho Verde, produzido exclusivamente na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no Noroeste de Portugal, destaca-se pela sua singularidade e qualidade. As características únicas deste vinho, como a leveza e a frescura, têm conquistado cada vez mais apreciadores em Portugal e no mundo, ocupando o segundo lugar no top dos vinhos portugueses mais exportados – o primeiro lugar é ocupado pelo Vinho do Porto.
Reconhecidos internacionalmente pela sua qualidade e singularidade, a importância dos vinhos do Porto e do Norte de Portugal transcende as fronteiras nacionais, contribuindo significativamente para a economia portuguesa e para a promoção da cultura e tradição vinícola do país.
De origem francesa, o conceito terroir engloba o conjunto de fatores que influenciam o desenvolvimento da vinha e a qualidade da uva, dando origem a vinhos com personalidades únicas. Mas quais são os elementos que definem o terroir?
O papel do homem é central, pela sua capacidade de compreender, interagir e adaptar-se ao ambiente onde cultiva a vinha. O clima exerce uma influência determinante, estabelecendo as condições ideais para o crescimento da videira. Já os solos, com as suas particularidades de textura, drenagem, profundidade e composição geológica, oferecem suporte, água e nutrientes essenciais para a planta.
A topografia também desempenha um papel crucial. Fatores como altitude, relevo e exposição solar afetam diretamente o estilo do vinho e o seu potencial de maturação. Paralelamente, as práticas culturais, como a forma de plantação, a condução da videira, as podas e a escolha das castas, são determinantes para a produtividade da planta e a qualidade das uvas.
A vinificação, por sua vez, traduz na adega todas as condições naturais descritas, moldando o caráter e a personalidade do vinho. Recentemente, também se tem atribuído relevância à fauna microbiológica presente no ambiente e no subsolo, pois cada ecossistema gera organismos únicos que contribuem para a singularidade do vinho. O terroir é, assim, uma síntese complexa de elementos naturais e de elementos humanos, que desempenham um papel essencial na criação de vinhos com identidade própria.